quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Complicou-se !!


O meu amigo (amigo virgula!) está agora em grandes festanças uma vez que acabou
de conhecer a parentela, que mora pelas bandas do Ribatejo. O magnifico Arquimedes, cinzento, e a Bete, dengosíssima gatinha de negro.








segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Há qualquer coisa no ar ...


Há qualquer coisa no ar. Melhor, lá em baixo, num pequeno terraço de cimento. Portanto, há qualquer coisa no cimento. Tal coisa tem chamado a atenção do nosso Gartolas. Se ajudar a manter o meliante afastado do meu cadeirão, tudo bem. Procedi a uma investigação e eis o que consegui para já. Alguém tá louco para saber o nome da piquena!














sábado, 23 de fevereiro de 2013

Porta Aberta, Gato na Rua


P:Quando é mais provável que um gato corra para fora de casa?
R: Quando a porta está aberta.

    Esta é uma questão pertinente. Após horas de longa meditação compreendi finalmente a razão porque a Dona (e a Mãe da Dona) do Gato estão sempre atentas às minhas chegadas e saídas do apartamento.
    Até há pouco imaginava, naturalmente enlevado, que era pelo amor e carinho que nutrem por mim, além das imensas saudades que sentem (ou por ter estado fora para ir comprar cigarros, ou porque já vou sair para ir comprar tabaco).
   Sou alto, por isso a minha cabeça está longe do chão. Dizem-me as pessoas mais próximas, com uma sinceridade de que desconfio, que tenho um pouco o nariz subido, ou elevado, … ah, já sei, empinado. Deve ser por isso que muito do que circula abaixo de certa altitude não existe, ponto. Isto inclui obviamente um certo tratante (zinho, concedo com esforço!!) que anda por aí.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Gatos e Canários




O que se obtém quando se cruza um gato esfomeado com um canário?
Um gato que já não está esfomeado.
 
 
Este meu cérebro privilegiado produziu tamanha sapiência após um momento de paz e sossego com o meu amigo canário.
Um canário verdadeiro, que vive na varanda lá de casa e é amarelo e tudo! Além do mais, comporta-se de acordo com os meus ditames: permanece na gaiola e não dorme no meu cadeirão, não morde as pantufas, não .... Pois é, fui fumar um cigarrito nas imediações deste amigo e eis senão quando do outro lado da janela estava o tratante do Gartolas. O artista lançava as patas ao vidro... como quem chama por mim.
Estava certamente encantado com os cafunés que eu fazia à pequena cabeça do passarinho, com os toques no bico, com os trinados, com o abrir de asas a mostar o peito cantador, largo e carnudo. Carnudo?
Opá. Entendi (esperteza minha, sem par). O artista olhava para o canário com o mesmo ar de antecipação da felicidade que eu tenho na presença de, digamos assim, um leitão assado!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Piorou



Logo na hora da minha sesta. Gato safado! Mandei-o basar, como é óbvio. 

.

Levantou as bigodaças e pareceu disposto a acatar as minhas determinações. 

Pareceu ...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Melhorou


  Hoje suspeitei, com grande satisfação, que o animal já me entendia. Como devem saber , uma das coisas que é mais frequente no nosso relacionamento com os ditos é dizer sai daí.

  É público que poucas vezes me digno falar com o Gartolas. Elas, a Dona e a Mãe da Dona do gato é que têm essa e outras incumbências.

  Mas por vezes sou obrigado a comunicar. Logo, o meu sai daí tem outro tom, outra entoação, é tempestuoso e imperativo: digo “BASA DAÍ”. E é assim que o informo ser meu desejo que abandone o meu cadeirão – a cadeira do Senhor, de madeira, braços longos, costas altas, reclinável, confortável e enfim, guarnecida com a respetiva cobertura almofadada.

  Claro que nunca obedeceu, o que resulta num delicado “chega para lá”. Até hoje! O dom gartolas obedeceu. Está provado que “basa”, não sendo português, se calhar é gatês.

O que há de novo, Gatinha?

 

Que há de novo gatinha? Woah, Woah
Que há de novo gatinha? Woah, Woah
Gatinha, gatinha
Eu tenho flores
E muito tempo
Para passar contigo
Vai e põe pó de arroz no teu fofinho nariz de gatinha
Gatinha, gatinha
Amo-te
Sim, amo
A ti e ao teu nariz de gatinha

Que há de novo gatinha? Woah, Woah
Que há de novo gatinha? Woah, Woah
Gatinha, gatinha,
Tu és tão excitante
E eu cheio de vontade
Para tratar de ti
Vai e arranja os teus bonitos olhos de gatinha
Gatinha, gatinha
Amo-te
Sim, amo
A ti e aos teus olhos de gatinha

Que há de novo gatinha? Woah, Woah
Que há de novo gatinha? Woah, Woah
Gatinha, gatinha,
Tu és deliciosa
E se os meus desejos
Se puderem todos tornar realidade
Em breve beijarei teus docinhos lábios de gatinha
Gatinha, gatinha
Amo-te
Sim, amo
A ti a aos teus lábios de gatinha!
A ti e aos teus olhos da gatinha!


Tradução minha
Canção escrita por  Burt Bacharach (musica) e Hal David (letra) para o filme com o mesmo nome, tornou-se famosa pela interpretação de Tom Jones. Recebeu uma indicação para o Óscar por melhor canção original.