Hoje suspeitei, com grande satisfação, que o animal já me entendia. Como devem saber , uma das coisas que é mais frequente no nosso relacionamento com os ditos é dizer sai daí.
É público que poucas vezes me digno falar com o Gartolas. Elas, a Dona e a Mãe da Dona do gato é que têm essa e outras incumbências.
Mas por vezes sou obrigado a comunicar. Logo, o meu sai daí tem outro tom, outra entoação, é tempestuoso e imperativo: digo “BASA DAÍ”. E é assim que o informo ser meu desejo que abandone o meu cadeirão – a cadeira do Senhor, de madeira, braços longos, costas altas, reclinável, confortável e enfim, guarnecida com a respetiva cobertura almofadada.
Claro que nunca obedeceu, o que resulta num delicado “chega para lá”. Até hoje! O dom gartolas obedeceu. Está provado que “basa”, não sendo português, se calhar é gatês.
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